A semana começa agitada com quatro grandes grifes apresentando suas coleções de Ready-to-Wear Outono/Inverno 2021, na Paris Fashion Week (PFW). Portanto, confira os destaques da segunda-feira (8):
SCHIAPARELLI
Surrealismo continua em alta, seguindo o legado da fundadora Elsa Schiaparelli, Apostando em modelagens clássicas e abusando dos acessórios surreais, como os colares e botões em formatos diversos. Enquanto as cores são sóbrias, o divertido e criativo característico está nos acessórios. Outro detalhe que se destaca são os bustiês de couro e ouro. Jeans, alfaiataria, couro e tweed são os principais tecidos escolhidos pela marca.
DIOR
No Salão dos Espelhos, em Versalhes, Maria Grazia Chiuri, diretora criativa, opta por artes da artista italiana Silvia Giambrone. Estas dão um tom mais sombrio ao conceito de reflexo da coleção. A história da Bela e a Fera também é uma referência para a Dior nesta temporada, assim como outros contos de fadas conhecidos. Tule, bordados delicados e femininos e a reavaliação do trabalho de Andrée Brossin de Méré, designer têxtil responsável por algumas das mais inovadoras estampas da grife, durante a década de 1950, são os destaques.
GIAMBATTISTA VALLI
Inspirado em Roma, o estilista homônio, utilizou Pauline Bonaparte Borghese, uma francesa que se casou com nobre italiano, como referência de choque cultural. A pele de fora é uma das apostas da grife, principalmente os comprimentos mini. A silhueta descomplicada e elegante das francesas se mistura com bordados romanos, mas sem deixar a grande essência da marca se perder: o volume das mangas bufantes, os babados e a feminilidade.
BALMAIN
Por fim, Balmain foi a última grande grife do dia na PFW. Em vez de vestidos de festa exuberantes, as peças inspiradas na aviação são o tema do conceito da marca, e chamaram a atenção. Assim, couro, malhas coloridas e looks com logomania aparecem com frequência. Para a Vogue, Oliver Rousteing disse que se inspirou nas viagens de Pirre Balmain durante o pós-guerra. Principalmente em 1947.