Imagens: Reprodução / HBO Max, Getty Images e Pinterest
Há cerca de 50 anos, uma atriz norte-americana mostrou que a mulher pode ocupar mais espaços na televisão do que apenas os focados em interesses amorosos e revolucionou a representação feminina na mídia. Assim, essa é a premissa do documentário Mary Tyler Moore: A Dama da TV, disponível na HBO Max, que acompanha a figura empática e complexa da artista homônima.

THE MARY TYLER SHOW
Exibido em cores, a partir de junho de 1973, no Brasil, The Mary Tyler Moore Show retratava uma mulher independente, solteira e bem-sucedida na sua carreira. Aliás, quem trouxe a série para o país foi a Globo, com o programada Globo Cor Especial.

IMPACTO
A influência da produção provocou uma mudança na dinâmica de como as mulheres eram retratavas na televisão e provou que uma série feminina pode ser um sucesso sem ter interesses amorosos como enfoque principal.
INÍCIO DA VIDA
O documentário conta sobre os anos de formação de Mary Tyler. Sua mãe era alcoólatra e, ainda criança, a atriz buscava nas artes uma forma de chamar a atenção da família. Dessa forma, diversas imagens de arquivo da sua infância foram disponibilizadas.

CARREIRA
A produção também acompanha o restante da carreira de seis décadas da artista. Inclusive, papéis marcantes de sua trajetória como atriz que provam sua versatilidade na profissão. Como, por exemplo, seus trabalhos em comédia, com o The Dick Van Dyke Show, e no filme dramático Gente como a Gente, pelo qual foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, em 1980.
LUTA CONTRA DIABETES
Diagnosticada com diabetes ainda jovem e no auge da fama aos 33 anos, sua luta ultrapassou a vida pessoal. Mary Tyler virou uma ativista global, angariou fundos para a pesquisa da enfermidade e se tornou presidente internacional da Fundação de Pesquisa em Diabetes Juvenil. Por fim, em 2017, ela faleceu aos 80 anos, após uma década lidando com complicações da doença.
Fontes: AdoroCinema, Gazeta do Povo, Pipocas Club e Observatório da TV.