Imagens: Divulgação Dior
Você usaria um vestido que lembra um cisne? Parece que a peça é uma aposta ousada de Maria Grazia Chiuri para a Cruise 2022 da Dior. Aliás, se parece familiar, é porque Björk usou uma criação similar no Oscar de 2001, assinada pela estilista Marjan Pejoski. Mas essa não foi a inspiração principal para o vestido. A atriz Marlene Dietrich utilizou um semelhante para uma festa, em que ela foi fantasiada como a heroína grega Leda, no ano de 1935. E esse não foi o único destaque da apresentação, que ocorreu em Atenas, no Estádio Panatenaico, através de um desfile.
Portanto, a diretora criativa da Dior se inspirou na Grécia Antiga para a coleção. Na modelagem, os drapeados e a leveza dos tecidos chamaram a atenção. Assim, as peças fluídas, em alusão à cultura helenística, misturadas com sportwear, por exemplo, leggings, tênis e segundas peles, dão um tom cool. As escolhas constituem uma referência às olimpíadas, visto que o o local abrigou o primeiro evento do gênero na era moderna, em 1896.
“Um guarda-roupa decididamente moderno inspirado na alta-costura, atletismo e antiguidade”
— Dior, através de post no Instagram
A mescla entre o moderno e o feminino marca o conceito de transformação da grife para esta temporada. Enquanto as cores das roupas variavam entre branco, tons neutros e metalizados. Estes tons ainda permanecem como tendência para o ano que vem, de acordo com o apresentado pela Dior. Além disso, Chiuri escolheu colaborar com artesãos locais para a elaboração de algumas peças. Já no quesito acessórios, as bolsas estruturadas lembram pequenas malas.
BELEZA
Por fim, a beleza das modelos também refletiu o novo ideal da Dior. Assinada por Peter Philips, diretor de criação e imagem da marca de maquiagem da grife, fez referência às deusas da mitologia grega. Cabelos longos, em estilo natural, em penteados baixos, como tranças, rabos e coques, se unem a uma maquiagem leve.