Já imaginou estar por dentro da vida de três das primeiras-damas mais icônicas dos Estados Unidos? Essa é a proposta da série The First Lady, da Paramount +, lançada no dia 18 de abril. A produção tem como criadora Cathy Schulman e a diretora é Susanne Bier. São três mulheres que viveram em diferentes períodos da história e da política norte-americana, mas que se destacaram em suas posições. Portanto, confira a seguir alguns detalhes da obra:
TRAMA
Primeiramente, as histórias de três primeiras-damas com personalidades fortes, Michelle Obama (Viola Davis), Betty Ford (Michelle Pfeiffer) e Eleanor Roosevelt (Gillian Anderson) são representadas em The First Lady. Assim, a primeira temporada foca na vida pessoal e política das mulheres e de seus ilustres maridos. Dessa forma, suas jornadas por Washington são retratadas com intimidade.
MICHELLE OBAMA
Interpretada pela vencedora do Oscar, Viola Davis, ela foi a primeira mulher negra a ocupar essa posição nos Estados Unidos, entre 2009 e 2017. Seus passos eram seguidos e analisados o tempo inteiro. Alguns dos momentos difíceis de Michelle aparecem na obra. Como, por exemplo, quando a equipe da Casa Branca quis decidir quais causas ela se dedicaria. O medo das duas filhas sofrerem ataques fica evidente.
Michelle, antes do marido embarcar na política, se formou em Princeton e Harvard. No início, ela não apreciava o papel político que desempenhou ao lado do marido, o ex-presidente Barack Obama. Como primeira-dama, ela falou abertamente sobre racismo e deu apoio ao casamento entre pessoas do mesmo gênero.
BETTY FORD
Vivida por Michelle Pfeiffer, Betty Ford foi primeira-dama entre 1974 e 1977 e tal fato só ocorreu após a renúncia de Richard Nixon. Ou seja, ela não esperava ocupar esse papel na política norte-americana. Ela ficou marcada na história ao revelar sua mastectomia e sua luta contra o câncer de mama, tornando o assunto público e incentivando a realização de exames preventivos.
Além disso, suas posições progressistas também chamaram a atenção. Ela defendeu a legalização do aborto, falou abertamente sobre sexo antes do casamento e recebeu o título de “a mulher do ano de 1975”, pela revista Time. No final da década, admitiu problemas relacionados à dependência de remédios e álcool e, em 1982, fundou um dos centros mais conhecidos de reabilitação do país, o Betty Ford Center. Morreu em 2011, aos 93 anos.
ELEANOR ROOSEVELT
Por fim, a mais antigas das primeiras-damas retratadas nesta temporada, que exerceu a função entre 1933 e 1945. Eleanor Roosevelt, interpretada por Gillian Anderson, vive um casamento turbulento e cheio de traições. Ela se destacou por insistir em entrevistas coletivas, na Casa Branca, para correspondentes mulheres.
Fora as questões femininas, ela também defendeu a cantora de ópera afro-americana Marian Anderson, impedida de se apresentar no Constitution Hall. Como parte do seu protesto, a primeira dama saiu da organização e promoveu um show de Marian no Memorial Licoln.
Como defensora dos direitos humanos, trabalhou no posto de delegada da Organização das Nações Unidas (ONU). Na ONU, ela foi presidente da Comissão de Direitos Humanos por 5 anos, entre 1946 e 1951 e participou da elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Faleceu em 1972, aos 78 anos.
FIGURINO
O figurino é uma parte essencial da trama, assim como na vida real. Sãos os looks das primeiras-damas que passam as impressões desejadas para o público. Dessa forma, fique ligada nas escolhas de visuais das três mulheres.
Um exemplo interessante é o vestido recriado por Jason Wu. Tanto na vida real, quanto na série, Michelle Obama vestiu looks do estilista para a posse do marido. No entanto, o original não foi utilizado e o designer concordou em recriar um deles para The First Lady. A peça era a branca e prateada, para proclamar um novo amanhecer na política norte-americana.
Além disso, o estilo de Betty Ford aparece bem retratado na história. Vestidos camisa combinados com lenços e estampas poás eram as escolhas favoritas da antiga primeira-dama. Um look que se destaca é o robe amarelo que usou quando deixou o hospital após a mastectomia. Aliás, sua ideia era passar transparência e identificação para outras mulheres. No visual de Eleanor Roosevelt, a coleção de chapéus está presente. Principalmente em momentos marcantes, como quando visitou o Campo Aéreo do Exército de Turkesgee.