Imagens: Reprodução / Pinterest e Gorunway
A riqueza está nos detalhes mais sutis. Com o crescimento da logomania nos últimos anos, as marcas de luxo passaram por um período em que ostentação era a principal tendência. Mas como sempre há divergências, surgem movimentos na contramão que buscam uma estética mais norm dentro das grifes. Assim, nasce o termo Quiet Luxury, que consiste em investir em peças de luxo básicas e elegantes. Quase como um código, uma linguagem própria que valoriza o minimalismo sofisticado.



Inspirações de looks para o dia a dia.
DESCOMPLICANDO A TENDÊNCIA
Como funciona essa nova tendência que anda em alta? Quase como um código, uma linguagem própria que valoriza o minimalismo sofisticado. Aliás, nesse quesito, um bom exemplo para se inspirar é Carolyn Bassette-Kennedy, ícone fashion dos anos 90. Brunello Cucinelli, Loro Piana, Gabriela Hearst e The Row são algumas das labels atuais que podem nos ajudar a entender.



A esposa de John F. Kennedy Jr. foi assessora de imprensa da Calvin Klein antes de se casar.
As marcas se caracterizam pelo estilo mais reservado, sem ostentação, das suas roupas. Dessa forma, peças atemporais, bons cortes e qualidade de tecidos são prioridade para elas. Entre os tecidos predominantes na estética, chamam a atenção os naturais, como algodão, linho, seda e couro.



The Row, das gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen, coleção de Ready-to-Wear para o Outono/Inverno 2023.
Em relação à estética das criações, a base de investimento é um look formado por silhuetas clássica, monocromáticas constituídas de cores neutras e sóbrias, normalmente com elevado custo. Até mesmo peças reconhecíveis, sem, no entanto, apresentar logos chamativos ou apelações de esbanjar. Podemos concluir que Quiet Luxury é um verdadeiro retorno à sutileza, onde o luxo está no simples.



Apostas de Ready-to-Wear para o Outono/Inverno de Gabriela Hearst, comandada pela estilista homônima também responsável pela direção criativa da Chloé.