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O mundo perdeu Pelé, considerado o maior jogador de futebol de todos os tempos, na tarde de quinta-feira (29). Edson Arantes do Nascimento (23 de outubro de 1940) morreu aos 82 anos, em São Paulo, por falência múltipla de órgãos após batalha contra o câncer de colón.
Em 29 de novembro, em meio à Copa do Mundo, Pelé foi internado no Hospital Albert Einstein para reavaliação da quimioterapia e tratamento de infecção respiratória. No dia 21 de dezembro, o boletim médico revelou a progressão do câncer que ele tratava desde 2021.
Nascido em Três Corações, Minas Gerais, Edson passou boa parte da infância e da adolescência em Bauru, no interior de São Paulo. Com influência do pai, Dondinho, o jovem começou a dar os primeiros passos em direção ao esporte que o levaria ao estrelato.
Aos 15 anos, deu início a carreira no Santos. Pelo time paulista, foi duas vezes campeão da Libertadores e do Mundial e seis vezes campeão brasileiro. Aliás, jogou por 18 anos com a camisa santista, entre 1956 e 1974.
HISTÓRIA NA SELEÇÃO
Responsável por colocar o Brasil no mapa do futebol, Pelé foi consagrado campeão mundial com a seleção brasileira três vezes, em 1958, 1962 e 1970. Se aposentou da camisa verde e amarela em 1971.
FINAL DE CARREIRA
Em 1975, o atleta assinou com o New York Cosmos e configurou a transação mais cara na história do futebol dos anos 70. Pelo time norte-americano, Pelé jogou por cerca de dois anos e se aposentou em jogo contra o Santos, quando vestiu a camisa do Cosmos nos primeiros 45 minutos e encerrou com a do time santista. Saiu de campo carregado pelos outros jogadores.
O REI DO FUTEBOL
Um jogador completo, o atacante sabia chutar com as duas pernas, cabecear, bater falta e ainda era forte, raramente se machucava e tinha visão de jogo. Durante sua carreira, Pelé marcou 1.283 gols, se tornando, assim, o maior artilheiro da história do futebol.
Foi eleito o maior atleta do século pelo Comitê Olímpico Internacional, em 2000, mesmo sem nunca ter participado de uma Olimpíada. O apelido indiscutível de Rei do Futebol é a prova de que fez história no esporte.
LEGADO
Por fim, eternizado pelo futebol, Pelé entregou para mundo um legado de jogadas inovadoras para a época. Seus lances cheios de habilidade e inteligência são reproduzidos até hoje pelos atletas modernos, muitos dos quais o têm como ídolo.
Pelé deixa a esposa, Márcia Aoki, os filhos Kely Cristina, Jennifer e Edinho, frutos do relacionamento com Rosemeri dos Reis Cholbi, Joshue e Celeste, do casamento com Assíria Seixas Lemos e Flávia Kurtz, de um caso extraconjugal. Além disso, sua filha Sandra Regina Machado, também de caso extraconjugal, morreu em 2006, 10 anos após ter paternidade reconhecida pela justiça.