Quem segue o calendário gregoriano comemorou a passagem para 2020 no dia 1º de janeiro, mas os astrólogos só consideram a virada do ano em março: quando o equinócio de outono no hemisfério sul acontece e o Sol está em Áries, e rege a casa do signo de Capricórnio. O momento aconteceu no dia 20 do mês de março, aproximadamente às 00h50 da madrugada.
Os astros dizem que este ano vai ser de desafios, sejam maiores ou menores. Quem explica é a astróloga, advogada e professora universitária Fernanda Pozzebon. “Isso para nós astrólogos não é novidade, há muito tempo já esperávamos pelo ano de 2020”, afirma. Segundo ela, isso que está acontece, especialmente, devido à união de dois planetas: Saturno e Plutão.
“Existe, no nosso sistema solar, um certo desequilíbrio diante dessa reunião de planetas bastante significativos que trabalham no nível social, trabalham no macrocosmo, ou seja, refletem em todos”
— Fernanda Pozzebon
Imagem: Arquivo
Conhecidos como planetas maléficos desde a Idade Média, Saturno é o cobrador, o crítico que exige amadurecimento, enquanto Plutão representa a morte, física e simbólica. Junto a eles estão Júpiter, o expansivo, e Marte, vinculado à guerra. A reunião desses planetas bastante significativos apresenta um desequilíbrio que reflete em todos. Pozzebon ressalta que o ascendente do novo ano é Capricórnio, o signo que fala de trabalho e estruturas. Por isso, manter o foco é essencial. Todavia, apesar de 2020 ser um ano regido pelo Sol, que é o astro que ilumina tudo, inclusive o que está oculto, o acúmulo em Capricórnio reflete no signo oposto, Câncer, e é nele que buscamos a resposta, pois é o eixo complementar, o signo do acolhimento.
TENSÃO ATÉ JUNHO
Segundo a astróloga, o vírus que se alastra pelo mundo foi desencadeado a partir do eclipse que aconteceu no dia 26 de dezembro de 2019, e que deixará o cosmo tenso durante seis meses, com impactos até maio de 2020. Entretanto, essas mudanças e desafios vão trazer transformação e novos modelos sociais, com uma consciência mais solidária. “Será uma mudança drástica de padrões”, destaca Pozzebon.
Imagem: Reprodução Internet