Imagens: Divulgação
Visando um futuro utópico através da arte, a marca italiana Gucci traz possibilidades de um “novo espaço” na exposição No Space Just a Place, em Seoul. A iniciativa busca apoiar a cultura contemporânea na capital sul-coreana e está em cartaz desde 17 de abril e vai até 15 de junho deste ano, no Daelim Museum. Mas com a pandemia do novo coronavírus, é possível ver tudo em um vídeo 360º. Veja a seguir um pouco do local:
O principal ponto da coleção artística é mostrar uma nova forma dos seres humanos se relacionarem entre si. E também com o mundo ao seu redor, ou seja, o sonho de um futuro mais desejável. Inclusive, a exposição conta com curadoria de Myriam Ben Salah, que une espaços independentes de Seoul com artistas estrangeiros e coreanos, pela reflexão sobre heterotopia de Alessandro Michele, diretor criativo da Gucci. Ele questiona o valor estético das relações, com paisagens, auto expressão e crítica à sociedade em ambientes alternativos.
Com isso, a Gucci impulsiona o modo moderno de “estar junto”, enquanto diferentes. Ainda mantém sua personalidade eclética e alinhada aos valores da grife. Portanto, as artes visam trazer reflexões sobre a possibilidade das ideias contemporâneas de compreensão da diversidade, tanto humana, como dos espaços. Entretanto, tudo isso acontece de forma assertiva em um momento onde diversos setores da sociedade estão sendo questionados sobre pensamentos mais modernos e conscientes. Confira alguns detalhes da exposição No Space Just a Place:
HAPJUNGJIGU
É um espaço cultural, em Seoul, operado por vários profissionais da artes. Entretanto, possui atividades educacionais e culturais. Além de exibições, aulas e publicações. Está aberto desde fevereiro de 2015, inicialmente foi criado para ajudar artistas talentosos que estavam com dificuldades para expor obras. Mas a expansão foi inevitável e logo se tornou um local para debater, aprender e criar.
Fundado por: Leeje
Diretor: Leeje
Artista: Jun Hyerim
Curador convidado: Hapjungjigu
BOAN1942
A obra Psychedelic Nature: Natasha and Two Yellow Pieces, cedida pelo espaço de arte sul-coreano, está na exposição. Mas o interessante é que local independente é creditado como um espaço para viajantes desde 1942. Foi nele que os conceitos da literatura coreana moderna surgiram, como os autores Seo Jeong-ju e Kim Dong-ni. Apesar da galeria de arte ter aberto em 2007, conta com muita história por trás.
Fundado por: Sungwoo Choi
Diretor: Sungwoo Choi
Artistas: Sungsil Ryu e Choi Haneyl
Curador convidado: Goeun Song
OF
A localização desse espaço é um tanto inusitada: ele está instalado em Euljiro 3-ga, uma região que abrigava empresas de construção ferroviária, negócios de esquemas de pirâmides e quartos baratos para trabalhadores locais passarem a noite. Por isso, é focado em diferentes perspectivas de sobrevivência nos espaços urbanos.
Fundado por: Oh Woong-jin e Han Daewoong
Diretores: Oh Woong-jin, Kim Dong-Jun, Heo Ji-ye, Daniel Schine Lee e Lim So-won
Artistas: Kim Dong-Jun, Heo Ji-ye, Daniel Schine Lee e Lim So-won
Curador convidado: Oh Woong-jin
OLIVIA ERLANGER, IDA, IDA, IDA!, 2020
Olivia Erlanger é uma artista nova-iorquina que vive e trabalha em Los Angeles. Participou de diversas exposições de arte recentes, como Ida, Mother Culture, Los Angeles (2018) e Poison Remedy Scapegoat (com Nikima Jagudajev), Human Resources, Los Angeles (2018). Ela é um dos artistas estrangeiros convidados para a No Space Just a Place.