À medida que as marcas de luxo se tornam cada vez mais inacessíveis, o mercado de réplicas cresce. No ano de 2022, as autoridades chinesas encontraram e puseram fim a 3.000 toneladas de produtos falsificados, avaliados em torno de 69 milhões de dólares. Atualmente, esses itens são vendidos como autênticos, enganando muitos consumidores que se orgulham de suas compras nas redes sociais.
Inicialmente, surgiu a contrafação das renomadas bolsas Birkin, e agora a Chanel entrou na luta contra imitações e o uso indevido de seu nome.
O episódio vem com a promessa de impactar o mercado de segunda mão de luxo, exigindo que as grifes adotem rigidez em relação aos protocolos de autenticação, que se tornarão mais severos. Seguindo esse rigor, a Chanel está processando o brechó de luxo americano ‘What Goes Around Comes Around’ por infringir direitos autorais, e se o caso for validado, poderá resultar em uma indenização de 23,3 milhões de dólares. O objetivo da marca é proteger seu legado de luxo, mantendo o comprometimento com sua reputação de exclusividade.
A Chanel alegou propaganda enganosa por parte do famoso brechó WGACA, que é o favorito entre os stylists de celebridades e se autodenomina o possuidor da ‘maior coleção de peças vintage da Chanel no mundo’, chegando a se tornar até um ponto turístico em Nova York. A marca oficial atingida acusa a WGACA de fazer os clientes acreditarem que ambas possuem uma parceria de mercado e reforça que ninguém além da Chanel pode garantir a autenticidade das mercadorias. Frank Bober, vice-presidente do WGACA, negou as alegações da Chanel e prometeu se defender no tribunal. Vamos aguardar e continuar acompanhando a luta das grandes marcas perante a indústria de artigos falsificados.
A atriz e modelo Olivia Culpo na loja da WGACA – Uma cliente usando uma bolsa Chanel preta e rosa de segunda mão adquirida na loja.
Fotos: Vogue – Reprodução/Instagram WGACA