Imagens: Reprodução/Netflix, Pinterest e Instagram
Quem nunca sonhou em viver em Paris, a cidade do amor e do glamour? A jovem americana Emily Cooper, vivida pela atriz britânica Lily Collins na série Emily em Paris, lançada no dia 2 de outubro pela Netflix, sonhava com essa possibilidade e, na primeira oportunidade, não perdeu a chance de se aventurar na cidade francesa. Mas, chegando lá, descobriu que nem tudo era tão perfeito na cidade dos sonhos.
Leve e divertida, a história criada por Darren Star (Sex in the City) foi finalizada antes da quarentena atingir o mundo. Portanto, todas as cenas vistas na capital francesa são reais e cheias de pessoas. Categorizada como comédia dramática, mas sem esquecer de evidenciar a importância do trabalho para Emily e cheia de referências fashion, a série de 10 episódios com até 30 minutos cada é uma boa pedida para maratonar na quarentena. Confira a seguir detalhes e curiosidades que selecionamos para você:
EM PARIS SEM FALAR FRANCÊS
A protagonista, em uma sátira sobre americanos e franceses, vai para o país sem falar francês. Emily acredita que não precisaria falar a língua do local, mas é severamente repreendida e excluída pelos colegas de trabalho. Ela começa a ter aulas para aprender o idioma, mas esse fator é um problema decorrente ao longo da produção. O interessante é que reforça o estereótipo de que os franceses não gostam de falar inglês, mesmo sabendo. Entretanto os personagens possuem uma reposta para isso: se vai trabalhar em um país diferente, você deve aprender a conversar com os nativos no respectivo idioma, seria o mínimo.
CARREIRA NO MARKETING
Emily é cheia de ideias criativas e inovadores para a área em que trabalha: o marketing. Na França, ela cuida, principalmente, das redes sociais de marcas de luxo francesas, trazendo uma perspectiva norte-americana sobre o mercado da comunicação institucional. Seu conteúdo não tem apenas boas sacadas, como é bem pensado e faz sucesso, mostrando que a protagonista brilha no que faz. Frente às dificuldades, ela cria novas estratégias para lidar com os empecilhos do emprego. Criada em uma cultura americana, ela valoriza a sua função e “vive” para isso, o que os franceses estranham. Inclusive, diversas perspectivas mostram o choque cultural entre ela e as pessoas com quem interage.
FIGURINOS
Os figurinos são uma das melhores partes da série, assinados por Patricia Field, de Sex in the City! Eles são pensados para criar um contraste entre o estilo americano e francês, mostrando os estereótipos de cada país fortemente. Enquanto Emily usa roupas coloridas, joviais e se encaixa no tipo criativo, sua chefe Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) prefere roupas contemporâneas com cortes impecáveis e um toque clássico, se encaixando na classificação refinada.
As referências de Emily são as de uma garota comum, que cresceu assistindo Blair Waldorf, Serena van der Woodsen e Carrie Bradshow em Gossip Girl e Sex in the City, respectivamente. Ela tenta se encaixar no je ne sais quoi de garota despreocupada e descolada, reforçando os clichês franceses. Por isso, o estilista Pierre Cadault (Jean-Christophe Bouvet), personagem na produção, a chama de ringard (básica). Mas, Cooper não liga! Ela admite que é assim mesmo, se mantendo autêntica e investindo nas cores.
Emily ama pink e usa sem medo
Xadrez é a estampa preferida da personagem
Emily veste grifes, como Dior, Dolce & Gabbana etc., faz mix de estampas e adora uma botinha combinando, nem por isso ela deixa de ser fashion do jeito dela. Além disso, outro contraste legal é Camille (Camille Razart), que tem todo o styling de uma mulher descolada francesa: cabelos naturais ao vento, maquiagem leve, jeans e um aspecto chique inato.
Vestido florido Dolce & Gabbana: fresh e romântico
Bucket hat é um dos acessórios prediletos da personagem
Ela também aposta nos metalizados, como essa jaqueta verde, e lenços coloridos
Emily e Camille: um contraste