Imagens: Life Style Brazil/Getty Images
Anna Wintour já se tornou unanimidade internacional no assunto moda por dois motivos: por entender do assunto e por ser um ícone fashion há anos. Assim, a poderosíssima editora-chefe da Vogue americana, cargo que ocupa desde 1988, é uma das personalidade do universo da moda mais influentes do mundo.
Entretanto, apesar de seu temperamento difícil e autoritário, Anna Wintour é reconhecida por seu extremo bom gosto, pela criatividade, pela disposição para o trabalho e por ter um olhar clínico único para os novos talentos da moda.
Por isso, a seguir, conheça mais sobre essa personalidade controversa e consagrada no mundo todo.
AMANTE DA MODA DESDE MUITO JOVEM
Nascida em Londres, em 3 de novembro de 1949, Anna Wintour interessou-se por moda e pelo jornalismo muito cedo. Primeiro, ajudou o seu pai, Charles Wintour, a tornar o jornal inglês Evening Standard, no qual ele era editor, no veículo mais popular entre a juventude londrina dos anos 60.
Com 16 anos, trabalhou da boutique londrina Biba, a mais famosa e influente do mundo na época. A carreira como jornalista de moda teve início simultaneamente em dois veículos: primeiro como editora-assistente da revista Harper’s Bazaar, em Nova Iorque, e depois como editora de moda na revista Viva.
A carreira na Vogue iniciou em 1983, como editora-criativa, até ser transferida para o cargo de editora da Vogue Britânica, em Londres, quando então voltou para sua cidade natal. Então, foi quando, em 1988, alcançou o cargo sonhado desde criança: editora da maior revista de moda do mundo, a Vogue americana, na qual, permanece até hoje.
CABELO ICÔNICO
É difícil falar de Anna Wintour sem começar por uma verdadeira marca registrada da jornalista: seu cabelo pajem (também conhecido por bob). O corte acompanha Wintour desde a juventude, ou seja, se tornou um ícone de estilo. Questionada sobre o assunto, Wintour sempre deixou claro que não gosta de arriscar quando o assunto é a sua imagem. Em um vídeo gravado e intitulado Go ask Anna, ele afirma:
“Tive muitos cabeleireiros ao longo dos anos e não me lembro há quanto tempo tenho este corte de cabelo. A única vez que o tentei mudar foi um desastre. Tive de usar um chapéu durante meses, por isso fico muito ansiosa e tenho preguiça de tentar novamente”,
ÓCULOS ESCUROS SEMPRE
Outra marca registrada da consagrada editora de moda é o uso de óculos escuros quase que na maior parte do tempo. “Eles são incrivelmente úteis pois as pessoas não conseguem ver o que você está pensando. Eles me ajudam quando estou me sentindo cansada ou com sono… E talvez eles tenham virado uma muleta de quem eu sou”, contou em entrevista à CNN.
Há uma piada recorrente no mundo fashion: de que o acessório usado por ela esconde seu olhar fulminante para as coisas que desaprova. Na verdade, é que Wintour tem traços de fotofobia herdados de seu pai.
À SEMELHANÇA DE MIRANDA PRIESTY?
Há quem diga que um das protagonistas do best seller O Diabo Veste Prada retrata Anna Wintour. Isso porque a autora, Lauren Weinsberg, foi assistente pessoal da editora. Portanto, no livro e no filme, Miranda Priestly é uma editora temida por seus subordinados. Mas, muitas vezes questionada sobre o assunto, a autora do livro nega qualquer relação com a realidade.
ESTILO DE VESTIR
Respeitada no mundo todo, Wintour tem seu estilo particular examinado atentamente por muita gente. Os taillerus Chanel, a preferência por saia (não usa calça em público há mais de décadas) e, por fim, os colares curtos, muito próximos ao pescoço, são marcas vivas do seu gosto fashion.
Ainda assim, vestidos de Oscar de La Renta, Prada e Gucci também habitam seu closet particular. Além disso, tem aversão à cor preta, outra curiosidade peculiar do seu estilo.
