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Hoje, as bolsas são itens de moda indispensáveis para qualquer momento ou ocasião. Mas nem sempre foi assim. O acessório tem uma história muito mais antiga e fascinante. Mais do que simples acessórios funcionais, elas evoluíram ao longo dos séculos para se tornar verdadeiros símbolos de status, identidade e estilo.
Explore junto com a gente essa jornada cheia de elegância e transformação.
As primeiras bolsas de que se têm notícia
As primeiras “bolsas” de que se tem registro datam de civilizações antigas como Egito, Grécia e Roma. Nessa época, homens e mulheres carregavam pequenos sacos feitos de couro ou tecido amarrados à cintura. Eles serviam para guardar moedas, ferramentas e objetos pessoais. A utilidade era a prioridade.
Já na Idade Média, as bolsas ainda eram simples e funcionais, mas começaram a ganhar toques decorativos. Eram usadas tanto por homens quanto por mulheres, principalmente para carregar moedas, e muitas vezes simbolizavam status social dependendo do material e acabamento.
Apenas no Renascimento é que as bolsas começaram a refletir elementos estéticos mais refinados. Com a sofisticação dos trajes, os acessórios acompanharam essa evolução. Mulheres da nobreza usavam pequenas bolsas bordadas à mão, muitas vezes penduradas nos cintos. Essas bolsas tornaram-se itens de prestígio. Eram uma extensão da riqueza e elegância dos nobres.
Século XIX: moda, feminilidade e o começo da transformação
Com a Revolução Industrial e o aumento das viagens de trem e navio, as mulheres passaram a precisar de bolsas maiores para carregar seus pertences. Surgem então os primeiros modelos de mão com alças curtas e fechos metálicos, que mais tarde viriam a se transformar nas bolsas que conhecemos hoje.
A necessidade de organizar e acomodar pertences, começou a ser visto como uma oportunidade criativa.
Século XX: o surgimento dos ícones


Não demorou muito para as bolsas passarem a ser vistas como acessórios fashionistas. Foi, então, a partir do século XX, que elas se consolidam como símbolos de moda.
Grifes como Chanel, Hermès, Louis Vuitton e Gucci começaram a lançar modelos exclusivos, feitos à mão com materiais nobres. A bolsa deixava definitivamente de ser apenas um item funcional para se tornar objeto de desejo.
Modelos icônicos como a Chanel 2.55 (lançada em 1955), a Birkin da Hermès, ou a Speedy da Louis Vuitton atravessaram décadas sem perder relevância, cada qual carregando história, identidade e inovação.
A moda pede por elas


Nos dias atuais, a bolsa segue tendo o seu apelo funcional. Mas, diferentemente dos primórdios, elas conquistaram seu espaço na moda, para nunca mais sair.
As tendências atuais vão desde microbags ultra minimalistas até as mais espaçosas e utilitárias. Bolsas veganas, feitas de materiais reciclados, também ganham força no movimento por uma moda mais consciente.
Além disso, colaborações com artistas, influenciadores e celebridades transformam alguns modelos em verdadeiras peças colecionáveis e muito desejadas.
Seja qual for seu estilo, há sempre uma bolsa que combina com cada uma de nós, você não acha? Entre tantas opções, qual é a sua favorita?

