As Olimpíadas geram grande expectativa não apenas pelas performances esportivas, mas também pela moda que marca o evento mundial. Os olhares se voltam para os uniformes das equipes, que representam um país inteiro. E acredite, alguns designs estão dando o que falar, uns para o bem, outros nem tanto.
Descubra agora os principais uniformes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, em parceria com grandes marcas.
Brasil
Para os Jogos Olímpicos deste ano, as cores vibrantes do Brasil – verde, azul, amarelo e branco – foram utilizadas para levar o trabalho artesanal brasileiro a Paris. Os uniformes, confeccionados pela Riachuelo, Marca de Moda Oficial do Comitê Olímpico do Brasil, foram feitos a partir de resíduos têxteis produzidos em Natal, Rio Grande do Norte, por meio de um processo sustentável e artesanal, com bordadeiras de Timbaúba dos Batistas.
A cartela de cores reproduz as da bandeira do Brasil, com designs que fazem alusão à fauna, flora e biodiversidade do país. O uniforme inclui jaqueta jeans, saia rodada, calça branca e camisetas listradas. Nos pés, os chinelos Havaianas traduzem o lifestyle alegre e descomplicado.
Os Uniformes do Brasil são Alvos de Críticas
Longas esperas geram grandes expectativas, e para os torcedores brasileiros, assim como para outros ao redor do mundo, os uniformes representam a nossa identidade. No entanto, muitos ficaram insatisfeitos com o resultado das peças.
Comparações inevitáveis e questionamentos sobre a beleza dos uniformes destinados à Vila Olímpica e ao pódio revelaram que muitos fãs acreditam que as criações não estão à altura da qualidade superior de times internacionais que vestirão grifes de luxo. Além disso, o atleta olímpico Fernando Ferraz usou suas redes sociais para expressar sua indignação, argumentando sobre a falta de uma etiqueta representada por uma marca totalmente esportiva, o que exigirá um investimento pessoal para itens de treino.
Embora a intenção de perpetuar o trabalho manual tradicional brasileiro seja compreensível, é preciso considerar se um ofício tão minucioso e cheio de técnicas se encaixa em uma narrativa de fast fashion, onde pode não ter a visibilidade e credibilidade adequadas.
Canadá
O Team Canada se uniu novamente à marca de activewear Lululemon para criar uniformes em tecido jacquard no tom de vermelho tradicional da bandeira do país. O artista Mason Mashon colaborou na criação de estampas que representam a aurora boreal, que estarão presentes na cerimônia de encerramento.
A Lululemon destaca a importância da moda para a força da imagem, com dizeres como: “Para a Equipe Canadá, trata-se mais do que uma vitória. Trata-se de todas as maneiras como nos apresentamos – para o nosso país, para a nossa equipe, para nós mesmos.”
Haiti
A delegação do Haiti também se destacou no quesito uniformes. A colaboração com Stella Jean resultou em modelos criativos baseados na obra “Passage” do artista haitiano Philippe Dodard. Os trajes femininos incluem saia e blazer sem mangas de tecido reciclado com o emblema olímpico haitiano. Para os homens, calças e jaqueta foram inspiradas na camisa guayabera, complementadas por uma camisa listrada e um cachecol estampado. Os uniformes representam paz e renovação.
Mongólia
O uniforme da Mongólia, assinado por Michel&Amazonka, é marcado por sua personalidade e quase se assemelha a uma armadura, tamanha a presença dos designs que serão usados tanto por atletas quanto pelos porta-bandeiras nas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos.
O Comitê Olímpico Nacional da Mongólia confirmou que, devido à quantidade de detalhes, cada uniforme levou em média 20 horas para ser concluído. As túnicas assimétricas, mangas bordadas, drapeados e acessórios carregam um histórico tradicional de peso.
Mal podemos esperar para ver os atletas brilhando e simbolizando seus países. Não se esqueça: os Jogos Olímpicos de Paris começam na sexta-feira, 26 de julho.