por Andrea Oliveira
LUXO E CULTURA NA NOVA STORE
A nova loja da DOLCE & GABBANA em Miami, idealizada pelos fundadores da marca, Stefano Gabbana e Domenico Dolce, em parceria com o arquiteto Gwenael Nicolas, responsável pelos projetos de outras boutiques da grife em Londres, Milão e Japão, está um verdadeiro espetáculo. E faz jus ao local que a dupla escolheu para homenagear, o Teatro Scala de Milão.
A nova loja é a primeira de uma mudança no conceito visual, em que a integração com o lugar e a interação com culturas diversas fazem parte do plano de expansão global. Situada no charmoso Design District, a nova store aumenta a lista das lojas de marcas de luxo presentes no local. É a terceira loja da dupla em Miami. A proposta é fazer o cliente se sentir num palco de teatro. A Dolce & Gabbana, fundada em 1985, é hoje um dos principais grupos internacionais no setor de artigos de luxo e uma das poucas grifes que não foi vendida para alguma holding de luxo.
Domenico Dolce e Stefano Gabbana sempre foram a fonte criativa da marca, bem como os responsáveis pelo plano de estratégia de crescimento equilibrado em uma escala global. O Grupo é multitarefas, projeta, produz e distribui roupas de máxima qualidade, artigos de couro, calçados, acessórios, joias finas e relógios, além disso tem parceiros licenciados, e gerenciam a produção e distribuição das linhas de beleza e óculos dentro do mercado de luxo.
A estrutura do Grupo justifica o sucesso, a Dolce & Gabbana possui os ativos fundamentais para o desenvolvimento contínuo: a propriedade das marcas e o gerenciamento e controle das três divisões operacionais: produção, distribuição e licenças. Este controle direto, de toda a cadeia de valor, desde a criação até a venda, possibilita ao Grupo transmitir, de forma mais eficaz e através de todas as expressões da marca, o seu estilo distinto e DNA sólido.
Recentemente Stefano Gabbana falou que a marca morreria com eles, pois jamais cogitariam em vendê-la para algum outro grupo do mercado de luxo.