Foto: Reprodução/Suitcase Magazine
A Federação da Alta-Costura e da Moda Francesa anunciou recentemente que 88 participantes, sendo 10 novos membros participarão da Paris Fashion Week, que acontece entre os dias 28 de setembro e 6 de outubro deste ano. Grifes apresentarão coleções de Primavera/Verão para 2021, mas a organização do evento ainda não divulgou oficialmente se os desfiles serão presenciais ou em formato digital. Vale lembrar que Céline, Off-White, Alexander McQueen e Saint Laurent optaram por pular a tradicional semana. Portanto, confira as marcas aceitas para a temporada:
AMI
Uma marca com menos de 10 anos de mercado, fundada por Alexandre Mattiussi, iniciou com coleções masculinas. Inclusive, venceu o Andam Prize em 2013. O nome significa “amigo” em francês e começou as atividades em Paris. De acordo com o site oficial, passa uma “sensação autêntica, porém confortável e amigável”. Entretanto, as peças femininas foram lançadas em 2018 e chamadas de “menswear para mulheres”. A linha focada em mulheres chegou oficialmente no ano seguinte.
Foto: Reprodução/Esquireme Middle East
CECILIE BAHNSEN
Finalista do prêmio LVMH, sendo ainda mais recente no setor da moda: Bahnsen iniciou as atividades em 2015. Especializada em vestidos românticos, com volumes, texturas e cores claras, a grife é de Copenhague e, até então, participava da fashion week local. O estilo principal mistura a cultura do design escandinavo com a influência da moda francesa tradicional. A estilista conquistou olhares de cantoras pop, como Katy Perry e Ariana Grande, que usaram suas produções em suas aparições em daily shows da TV americana.
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ENFANTS RICHES DÉPRIMES
Criada pelo estilista norte-americano Henri Alexander Levy em 2012, a Enfants foca na moda unissex, ou seja, sem gênero, e está localizada em Los Angeles e Paris. Até janeiro de 2020, apresentava as coleções na Semana de Moda Masculina de Paris, sendo o destaque das peças o estilo punk nos designs de suas jaquetas, botas e blazers estruturados com modelagem solta. A marca tem como clientes artistas edgy como Rita Ora, Jared Leto e Kanye West, que já foram fotografados múltiplas vezes com suas peças streetwear.
Foto: Reprodução/NowFashion
ESTER MANAS
Fundada pelo casal Esther Manas e Balthazar Delepierre, a marca homônima tem destaque nas modelagens, recortes e estampas coloridas. Além disso, os tamanhos disponíveis vão até o número 50, um diferencial na indústria da alta-costura. Essa decisão veio pela experiência da própria estilista, que não gostava de trabalhar com manequins menores do que ela. Roupas como vestidos, chemises e blazers têm características que mesclam clássico e streetwear.
Foto: Reprodução
GABRIELA HEARST
O ponto alto de Gabriela Hearst é a proposta sustentável de toda a empresa: das roupas até as lojas. Veterana na New York Fashion Week, decide optar pela semana francesa. Criada pela estilista uruguaia de mesmo nome, surgiu no cenário fashion em 2015. Com um conceito slow, a grife foca na durabilidade das peças e uma produção mais lenta.
Apesar de seu destaque recente na indústria, Gabriela já é um nome querido entre celebridades. Entre as famosas que vestem suas criações estão atrizes como Anne Hathaway, Katie Holmes, e até a própria Duquesa de Sussex, Meghan Markle, que é frequentemente fotografada com suas peças. Além disso, é uma das indicadas ao CFDA Fashion Awards 2020 na categoria “Estilista de Moda Feminina do Ano” e “Designer de Acessórios do Ano”.
Foto: Reprodução
MOSSI
Fundada pelo designer Mossi Traoré em 2017, é marcada pelas colaborações artísticas que mudam em cada temporada. Roupas modernas, com toque clean e modelagem ousada combinada com detalhes desconstruídos são as principais características da grife francesa, que é direcionada para a moda feminina.
Foto: Reprodução do Instagram
SITUATIONIST
Também lançada em 2015, trabalha com alfaiataria e modelagem inteligente. Com direção criativa de Irakli Rusadze, fundador da marca em conjunto com o artista fotógrafo Davit Giorgadze, tem inspiração na Geórgia pós-soviética. Antes da Paris Fashion Week, se apresentava pela Mercedes-Benz Fashion Week Tbilisi, na cidade da etiqueta.
S.R. STUDIO LA.CA
Uma das mais recentes, criada em 2019 pelo artista americano Sterling Ruby, possui peças inspiradas diretamente nas obras de arte do fundador. Este já colaborou com Raf Simons na Calvin Klein e, também, com a Dior. O tecido denim é o foco do material, mas estampas, modelagens e texturas têm característica industrial.
Foto: Reprodução Instagram da marca
VEJAS
Genderless, é uma criação de Vejas Kruszewski em 2019. Inclusive, ele tinha apenas 19 anos no momento do lançamento da marca homônima em Nova York. Sendo o estilista mais jovem a ganhar o prêmio Special Prize da LVMH, um futuro promissor parece ser o destino do designer. Portanto, peças andrógenas com assimetrias, sem deixar de lado a elegância discreta, são seus pontos altos.
Foto: Reprodução Instagram da marca
WALES BONNER
Possui uma estética única, resultado da combinação de influências europeias e afro-atlânticas, com forte inspiração na cultura negra para redefinir a noção de masculinidade sem estereótipos. Mas, há produção de coleções femininas que focam em ideais semelhantes. Criada por Grace Wales Bonner e focada na abordagem cultural, já ganhou o LVMH Prize 2016 e Estilista Emergente pelo British Fashion Awards, em 2015. Por fim, antes, desfilava na London Fashion Week.
Foto: Reprodução Instagram da marca